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Foto Museu do Imigrante 1

Endereço: Rua Herny Hugo Dreher, 127 – Bairro Planalto

Telefone: (54) 3771-4230

Visitação: Gratuita

Horário de visitação: terça a sexta: 8h às 17h | sábado: 8h às 12h | 13h às 17h

Email: museudoimigrante@bentogoncalves.rs.gov.br

Plataforma Digital:

Atendimento a pesquisadores: segunda à sexta – 8h às 17h (sem fechar ao meio-dia)

Contato: museudoimigrante@bentogoncalves.rs.gov.br | (54) 3771-4230

Procedimentos para solicitação de informações:

O Museu do Imigrante possui um repositório digital de dados! Através desse link: Museu do Imigrante Digital, você pode encontrar grande parte do acervo do Museu, disponível para consulta online. Caso precise de mais informações, ou de algo que ainda não está disponível na plataforma, entre em contato através do telefone/Whatsapp (54) 3771-4230 e será orientado. Para pesquisas in loco, também agende através do telefone. Todas as pesquisas realizadas são gratuitas. É obrigatório citar o Museu do Imigrante como fonte de pesquisa.

Acervo

Fazem parte do acervo histórico mais de 20 mil itens da cultura regional, preservados nas salas de exposição permanente, reserva técnica, arquivo fotográfico, mapoteca, discoteca e biblioteca. O museu está em processo de digitalização do seu acervo.

O cotidiano resgatado em peças de vestuário, luminárias, louças e objetos pessoais doados geralmente por anônimos que fizeram e fazem a história de Bento Gonçalves. Os objetos são organizados em vários espaços do museu: sala de gaitas, arte sacra e ofícios, vinho, trabalho, cozinha e quarto.

Foto-Museu do Imigrante

Foto Museu do Imigrante 1
Foto Museu do Imigrante 2
Foto Museu do Imigrante 3

A Loba Romana

A Loba Romana é um importante elemento do acervo, presente do governo italiano no Centenário da Imigração Italiana no RS, em 1975. O monumento é em bronze cromado e faz alusão ao símbolo da fundação de Roma.

Histórico do prédio

1913: Data de construção do prédio que abriga o Museu do Imigrante. Nesse ano, foi implantada a Estação de Sericicultura, iniciativa do governo do Estado.

1917: A estação passou a chamar-se Escola Agrícola e Zootécnica, com todos os processos passando a ser executados no local. Nos anos 1920, o governo decidiu fechar a estação e repassou o patrimônio para a prefeitura.

1929: A Sociedade Amigos Planalto propôs ao poder público o arrendamento do imóvel, com o objetivo da instalação do anexo do Hotel Veraneio Planalto. O prédio foi reformado, e o trabalho da estação foi transferido para um galpão em frente.

1937: A prefeitura vendeu o prédio para a Sociedade Planalto.

1948: O Estado assumiu novamente a estação. Em 1952, a edificação foi doada novamente para a prefeitura, que vendeu o espaço para o Hotel Planalto.

1953: Um incêndio na casa de máquinas do Hotel destruiu o prédio, restando parte do mobiliário e das louças.

1960: A Sociedade Planalto decidiu vender o prédio anexo ao Hotel para a prefeitura.

1960 e 1970: O prédio funcionou como escritório, armazém, hospedaria e residência.

18 de dezembro de 1974: Foi decretado que o imóvel serviria para preservar a memória coletiva e o patrimônio cultural da cidade. O Museu foi aberto ao público no ano seguinte, em 21 de maio.

Até 1987: O museu ficou vinculado à Secretaria Municipal de Educação. Desde aquele ano, a entidade passou a ser mantida pela Fundação Casa das Artes. Naquela época, o Museu foi restaurado. O nome mudou para Museu Histórico Casa do Imigrante.

1987: Começou o processo de tombamento do prédio. A regularização ocorreu em 2005, quando ele passou a denominar-se Museu do Imigrante.

2002: O Museu foi cadastrado no Sistema Estadual de Museus.

2003: O Museu foi cadastrado no Instituto Latino-Americano de Museus.

2006: Em setembro, foi apresentado o projeto de restauração do prédio, cuja inscrição no MinC ocorreu em 2007.

2008: Em dezembro, a captação foi aprovada pelo MinC.

2009: Parte do prédio foi interditada.

2010: O telhado do museu foi trocado com recursos da Fundação Casa das Artes.

2015: Iniciou o restauro, em setembro, com prazo de 365 dias para a conclusão da obra.

2016: O Museu reabriu à visitação em 27 de junho.

Restauro do museu (2013-2016)

Em 2008, a restauração do prédio foi aprovada pelo Ministério da Cultura (Lei Rouanet) conforme Processo 01413.000020/08-57 – Pronac 08.0449 – Lei Federal de Incentivo à Cultura.

O Museu, que estava fechado desde agosto de 2010, iniciou as obras em 2013, após união de esforços do governo municipal junto a empresas e pessoas físicas do município.

Em 2014, após concluído o processo licitatório e a adequação das planilhas orçamentárias, iniciou a primeira etapa das obras, com a retirada e a recuperação das aberturas de madeira.

Em 2015, iniciou a remoção de alvenarias, reboco interno e externo degradados, tratamento do revestimento interno, remoção de pisos e azulejaria, da tubulação hidráulica, desmontagem, limpeza e imunização dos assoalhos de madeira, dos vigamentos estruturais e dos forros de madeira, além da pintura e recomposição dos acabamentos do prédio e outras intervenções restaurativas. A última etapa do processo de recuperação será executada já com o Museu aberto, compreendendo a instalação de um elevador panorâmico e a implantação do sistema de informatização que irá disponibilizar informações sobre acervos, pesquisas e programações do museu.

Em 2015 seguiram as ações de restauro: remoção de aberturas, louças, materiais sanitários, movelaria, pisos, azulejaria, alvenaria e reboco degradado, e tratamento de fissuras superficiais. É aplicado o reboco novo interno e feita a ampliação e fechamento de vãos existentes. Na parte externa, foi executada a intervenção de drenagem periférica, com abertura de vala, remoção e recomposição do piso, lastro de escoamento e colocação de tubulação hidráulica pluvial. Na parte interna foi feito o tratamento das paredes e o restauro das aberturas de madeira.